sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

'Não coloco a carroça na frente dos bois', diz Dilma sobre vice do PMDB. Veja a materia do G1








Acordo firmado em 2009 dá ao PMDB a vaga de vice em possível chapa. Mais cedo, em Minas, Dilma disse que gostaria de suceder Lula.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira (29) que não pretende colocar “a carroça na frente dos bois” sobre a discussão de quem deve ser o nome do PMDB para ser o vice em sua possível chapa à disputa pela Presidência da República.
"Não coloco a carroça na frente dos bois" disse ao ser questionada pelo G1 durante sua passagem pela Campus Party, em São Paulo, no final desta tarde. A ministra deu a declaração enquanto posava para fotos com participantes do evento, após uma coletiva concedida a jornalistas, blogueiros e twitteiros e horas depois de ter dito em Minas Gerais que está cada vez mais próxima de assumir, publicamente, a disputa pela sucessão do presidente Lula.
Em 2009, PT e PMDB selaram um “pré-acordo” para a disputa ao Planalto. O PT indicaria o nome que encabeçaria a chapa –Dilma é a pré-candidata– e caberia ao PMDB indicar o vice.
No fim do ano passado, no entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o PMDB deveria apresentar uma lista tríplice de possíveis nomes para a vaga de vice e que caberia a Dilma escolher seu companheiro de chapa.
Duas semanas atrás, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a crise estava se dissolvendo. “Os ânimos já estão se acalmando. Temos uma relação com o PMDB que é uma relação muito forte no nosso governo. Acho que esse histórico, essa relação e o pré-compromisso já acertado entre os dois partidos e as gestões que as duas gestões partidárias vêm fazendo para consolidar tanto no plano nacional quanto nos planos estaduais essa aliança entre PT e PMDB resolve qualquer mal estar que possa ter acontecido”, disse o ministro.
Marqueteiro americano
A coletiva e a caminhada de Dilma Rousseff pela Campus Party foi acompanhada "à distância" pelo marqueteiro norte-americano Scott Goodstein, que trabalhou na campanha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Em nenhum momento, porém, ele se juntou à comitiva de Dilma.
Goodstein declarou ao G1 que "ainda é cedo para falar em eleições" e negou ter recebido convite do PT para trabalhar para a possível candidatura de Dilma. Mesmo à distância e sem falar português, disse que gostou do que ouviu de Dilma.
Marina
A senadora Marina Silva (PV-AC), posssível candidata à Presidência pelo Partido Verde, também visitou a Campus Party nesta sexta-feira, no mesmo horário em que a ministra Dilma estava no evento. As duas não se encontraram. Marina deu palestra sobre como a internet pode apoiar causas sociais.
Atualizado em 29/01/10 - 21h18
Maria Angélica Oliveira


Do G1, em São Paulo

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