quarta-feira, 18 de março de 2009

Dado Dolabella foi preso em casa por descumprir determinação judicial


Dado Dolabella foi preso por policiais da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) do Centro do Rio de Janeiro nesta terça-feira (17).

O ator foi preso porque descumpriu uma determinação judicial de não se aproximar da ex-namorada, Luana Piovani. Os dois ficaram próximos em um camarote durante o Carnaval e em uma festa no Museu de Arte Moderna.

“Sim, ele está detido a princípio por descumprimento da medida proibitiva, ou seja, por ter se aproximado da Luana, o que estava legalmente proibido”, afirmou Michel Assef Filho, advogado de Dado.

Segundo Assef, o ator foi preso em razão de uma denúncia de Luana de que ele estaria freqüentando os mesmos lugares que ela . Outro motivo apontado pelo advogado é de que a foto que Dado tirou no Carnaval com uma trena na mão, fazendo alusão à medida judical, teria irritado o poder Judiciário.

Surpreso, mas tranquilo
Segundo Assef, Dado, que estava na clínica Cotrel, no bairro do Leblon, cuidando de um joelho lesionado, se mostrou bastante surpreso com o pedido de prisão.

Em conversa com QUEM, a delegada Adriana Mendes Sálvio confirmou o motivo da prisão. "Fizemos o recebimento de um mandado de prisão preventiva sem prazo determinado, em função do descumprimento de medidas protetivas previstas na lei Maria da Penha", afirmou ela."Apesar da surpresa, ele não foi agressivo e veio calmamente na viatura", completou.

Dado chegou a delegacia entre 20h e 20h40, acompanhado da delegada e de dois policiais. O ator não estava algemado, e inicialmente ficou sozinho em uma cela. Ele deverá ser encaminhado no início da manhã para Polinter do Grajaú.

Durante a noite, Dado recebeu a visita de seu outro advogado, Ricardo Brajterman, e do irmão, Fernando Dolabella, que chegou ao local carregando uma mala e uma bolsa de mão contendo roupas, frutas e lanches.

Sem celular
Durante a noite, o ator foi transferido para o segundo andar da delegacia, onde está com os demais detentos para evitar qualquer caracterização de tratamento especial. Dado também foi proibido de usar o telefone celular.

"O Michel Assef está preparando o recurso, pois tentaremos pedir um habeas corpus o mais rápido possível", afirmou Ricardo Brajterman que não sabe se a juíza despachará o pedido ainda hoje.

"Um abuso"
No início da madrugada, Michel Assef Filho conversou rapidamente com os jornalistas ao deixar a delegacia. "A alegação do habeas corpus é de que Dado é réu primário e esse é um crime de menor potencial, então não tem porque ele estar detido. Achei um abuso entrarem com pedido de prisão, já que ele não agrediu, só esteve no mesmo espaço que ela", explicou.

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