Não é de hoje que as novelas brasileiras têm chamado atenção no exterior. Títulos como "O Clone", "Da Cor do Pecado" e "Terra Nostra" são ou foram sucesso em vários países pelo mundo. Mas agora, o poder de influência das novelas sobre os costumes brasileiros entrou em pauta no "Washington Post", um dos principais jornais americanos.
A publicação acredita que as novelas estão ligadas diretamente à cultura brasileira. "As novelas criam moda no Brasil. Depois de 'O Clone', atração gravada no Brasil e em Marrocos que foi ao ar em 2001, a dança do ventre virou febre", cita o texto. Dando exemplo de outra influência, a matéria fala da novela "Quatro por Quatro", quando uma das personagens usava flores na cabeça. "As mulheres brasileiras começaram a usar flores amarelas nos cabelos", diz.
Para defender a teoria de que a vida dos brasileiros é guiada pelas tendências das novelas, o professor da universidade do Texas, Antonio La Pastina, declarou que a teledramaturgia brasileira faz parte do Brasil contemporâneo. "As novelas se tornaram uma parte importante na construção da cultura brasileira. É difícil pensar no Brasil contemporâneo sem pensar nas novelas", declara.
O texto também traz o contraponto desta visão. O diretor de Comunicação da Globo, Luis Erlanger, se opôs ao conceito de que as novelas determinam o comportamento dos brasileiros. "Imaginar que as pessoas seguem tudo aquilo o que a novela mostra diminui a capacidade de livre arbítrio do povo. Chega a ser antidemocrático", afirma Erlanger.
O "Washington Post" também fala sobre a atual novela das 21 horas da Rede Globo, "Caminho das Índias", que segundo ele, tornou a cultura indiana popular no país. Sobre a mesma novela, a matéria fala sobre Tarso, o personagem interpretado por Bruno Gagliasso e que sofre de esquizofrenia.
O personagem teria chamado a atenção sobre saúde mental no Brasil e levado o tema para outros programas. O próprio ator deu seu depoimento sobre o assunto. "É como se a Globo levantasse a bola para outras pessoas começarem a jogar", disse Bruno.
Enquanto lá fora discutem o assunto, aqui no Brasil é preciso lembrar que a audiência das novelas diminuiu de alguns anos pra cá. Porém, elas continuam sendo o programa favorito dos brasileiros.
A publicação acredita que as novelas estão ligadas diretamente à cultura brasileira. "As novelas criam moda no Brasil. Depois de 'O Clone', atração gravada no Brasil e em Marrocos que foi ao ar em 2001, a dança do ventre virou febre", cita o texto. Dando exemplo de outra influência, a matéria fala da novela "Quatro por Quatro", quando uma das personagens usava flores na cabeça. "As mulheres brasileiras começaram a usar flores amarelas nos cabelos", diz.
Para defender a teoria de que a vida dos brasileiros é guiada pelas tendências das novelas, o professor da universidade do Texas, Antonio La Pastina, declarou que a teledramaturgia brasileira faz parte do Brasil contemporâneo. "As novelas se tornaram uma parte importante na construção da cultura brasileira. É difícil pensar no Brasil contemporâneo sem pensar nas novelas", declara.
O texto também traz o contraponto desta visão. O diretor de Comunicação da Globo, Luis Erlanger, se opôs ao conceito de que as novelas determinam o comportamento dos brasileiros. "Imaginar que as pessoas seguem tudo aquilo o que a novela mostra diminui a capacidade de livre arbítrio do povo. Chega a ser antidemocrático", afirma Erlanger.
O "Washington Post" também fala sobre a atual novela das 21 horas da Rede Globo, "Caminho das Índias", que segundo ele, tornou a cultura indiana popular no país. Sobre a mesma novela, a matéria fala sobre Tarso, o personagem interpretado por Bruno Gagliasso e que sofre de esquizofrenia.
O personagem teria chamado a atenção sobre saúde mental no Brasil e levado o tema para outros programas. O próprio ator deu seu depoimento sobre o assunto. "É como se a Globo levantasse a bola para outras pessoas começarem a jogar", disse Bruno.
Enquanto lá fora discutem o assunto, aqui no Brasil é preciso lembrar que a audiência das novelas diminuiu de alguns anos pra cá. Porém, elas continuam sendo o programa favorito dos brasileiros.
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